sábado, 9 de novembro de 2013

EVOCAÇÃO DO ESPÍRITO DO PROFETA SAMUEL, CÉUS


                                                                 


 Inconveniências, Identificação, e Interação espiritual

                                                          
    No ano 1050 antes do Cristo, a nação israelita já havia chorado a morte do seu líder espiritual – o profeta Samuel. E o rei Saul temendo um conflito político com os filisteus que se agravara aos extremos de uma guerra, busca orientação por via da interação mediúnica


    Então disse a médium ao rei Saul: "vejo deuses que flutuam sobre a terra e vem flutuando um Ser na forma de ancião e está envolto numa capa", entendo perfeitamente Saul que se tratava do Espírito do profeta Samuel...   (I Samuel 28. 1 a 20) Bíblia sagrada

       Moisés nas suas leis sociais e religiosas promulgadas à nação hebraica havia proíbido publicamente a feitiçaria, a magia e a evocação dos espíritos de antepassados (Deuteronômio 18. 9 a 11). 
      Consolidando a moral teocrata de um povo extremamente valoroso em provações árduas e constantes motivadas pelas lutas por espaço territorial com povos vizinhos, e que fatalmente usaria a permuta com as forças espirituais imperfeitas para fins contrários à fraternidade: vantagens pessoais, supremacia sobre inimigos, e desenfreada caça a tesouros escondidos; costumes estes comuns entre os egípcios. 
      E Moisés depois da retirada daqueles domínios, almejando formar uma nova mentalidade religiosa vetara esta prática às pessoas de sua comunidade – assim como se diz um não bem alto à criança que brinca com o fogo.
     Se o legislador Moisés houvera proibido as evocações dos espíritos, é que o fato era possível carecendo primeiramente de educação geral.

   Somente os Profetas por já estarem consagrado às noções básicas de espiritualidade, podiam exercer livremente as percepções mediúnicas através de desdobramentos dos sonhos, visões, e até mesmo rituais secretos com talismãs e amuletos talhados com pedras preciosas de Urim, prática de invocação utilizada pelos sacerdotes do povo hebreu vide Êxodo 28. 15 a 20 e Números 27. 21, na Bíblia sagrada
       E toda orientação que procedia do Clero hebreu, que era formado por um conselho de anciãos eram sagrados e considerados de ordem divina: oferendas, holocaustos, sacrifícios corporais, mas mesmo assim as suas ideias não eram compreendidas no meio das massas.
   Coincidentemente pela força do destino, e diante de um povo bastante crente na proteção divina; e quando este mesmo povo se vê impossibilitado da presença física do seu Profeta preferido, - fica assim privado da manifestação com os poderes celestes por falta de um medianeiro à altura de intercambiar as forças benéficas do espírito.
     O rei Saul, soberano desse povo, então lança mão de recursos considerados malditos na época, que era exatamente a consulta aos místicos estrangeiros não credenciados pela organização sacerdotal do povo hebreu, por serem discriminados como inimigos da nação.
           A escolha coube então à médium da região de En-dor de auscultar a dimensão invisível do extrafísico, e ela pela sua capacidade de vidência tal qual os profetas do Senhor, vislumbrou com os olhos da alma a personalidade espiritual de Samuel que flutuava naturalmente acompanhado por outros guias espirituais, tal a expressão de surpresa da sensitiva no momento da aparição: vejo deuses!... 
    "deuses": era o modo como os povos antigos também designavam os bons espíritos, daí a expressão do salmista: Deus está na congregação dos poderosos, e julga no meio dos deuses – Salmo 82. 1   Bíblia sagrada

    Por que me inquietas? Fazendo-me vir à superfície terrestre! - pergunta então o espírito de Samuel ao rei Saul.

     Sabemos que pelas leis da evolução espiritual todo e qualquer recém-desencarnado se ressente vibratoriamente de mal estar se evocado logo após os primeiros momentos de seu passamento, e principalmente por motivos frívolos e mesquinhos. Um período de refazimento de forças acompanha o ser nas suas transmutações naturais.
         Há tempo para nascer, crescer, e tempo para morrer. O próprio Jesus, espírito de divina hierarquia celeste, após o seu trespasse físico necessitou além-túmulo de três dias para restabelecer as suas energias espirituais (João capítulo 2, vers. 18 a 22)
    Depois das recriminações cabíveis, o espírito de Samuel passou a falar do futuro vaticinando acontecimentos que iriam transcorrer durante a guerra, inclusive a morte do rei Saul naquela temível batalha (I Samuel 28. 19).
                      Re fle xão:                           
       Opositores da espiritualidade na Bíblia pretendendo incentivar descrédito às manifestações espirituais do além, interpretam esta narração bíblica do livro do profeta Samuel como se fosse uma falsidade manipulada por “satã” como se essa entidade seja muito mais capaz que os poderes de Deus, pois ela teria onisciência da necessidade do rei Saul que iria buscar apoio moral para enfrentar a guerra contra os filisteus; estaria onipresente para se apresentar com desenvoltura; e até onipotência para profetizar a morte de Saul e toda a sua família: "amanhã tu e teus filhos estareis comigo" (I Samuel 28. 19).
          Para doutores bíblicos intolerantes: A Bíblia é, ou não é, a palavra do Senhor? As suas Escrituras não foram divinamente inspiradas?
         Pois quem escreveu o livro bíblico que descreve esta comunicação não foi o rei Saul; ou teria sido Samuel, que já estava em outra dimensão de vida? O autor, ou conjunto de autores que narram este fenômeno mediúnico do povo hebreu analisa verdadeiramente esta manifestação como um fato real positivo entre os dois planos de vida: material e espiritual.
          - Se a Justiça Humana condena a falsidade ideológica: “dos crimes contra a fé pública, código penal brasileiro art 296/305”
        Deus o poder absoluto, a perfeição suprema, caso permitisse a presente narração que descortina o sentimento de imortalidade nas pessoas e proclama a soberania de seu poder ilimitado na Natureza, sugestionando a mente das gerações vindouras para uma esperança gloriosa além-túmulo com a possibilidade de intercambio com os que ficaram na existência material.
                                                
             E, lamentavelmente, esta narração que é bela, mas que na visão desses doutores bíblicos, seria simulacro... uma falsidade ideológica que a Onisciência suprema teria permitido incluir nas páginas das Escrituras do livro sagrado -O Senhor estaria assim induzindo ao erro milhares e milhares de criaturas?
             Muitas pessoas que folheiam as páginas da Bíblia necessitam: "olhos para ver, ouvidos para entender as suas mensagens". 
         Deus a perfeição absoluta em todas as coisas, com certeza, a sua Justiça é muito superior à Justiça humana.
           A Bíblia para ser palavra irrefutável do Senhor, e o autor divinamente inspirado, é quem deveria inserir no seu capítulo: satã” simulou ao rei Saul através da médium de En-dor ser o espírito do profeta Samuel, caso esta comunicação mediúnica fosse falsa
     E, não, doutores bíblicos com pouco discernimento no curso dos séculos - os falsos instrutores bíblicos em todos os tempos, tentando fazer uma inversão do sentido no texto sagrado, semeando dúvidas e desfavorecendo o Poder imensurável de Deus, tal qual os Fariseus da época do Cristo que fechavam o portal do conhecimento celeste aos homens, pois nem entravam, e nem permitiam entrar, aqueles que queriam entrar (Mateus 23. 13).
         Saduceus (Lucas 20. 27/38) era uma seita da época do Cristo que negava a imortalidade da alma e sua interação com o plano material. Ainda hoje o saduceismo influencia crenças que se proclamam cristãs, e que compreendem um “evangelho morto" -sem espírito redivivo.
          O conteúdo da Bíblia que se deve assimilar como norma de vida não são os seus registros de inimizades regionalistas, de desentendimentos e incompreensões coletivas alimentando guerras cruentas ceifando vidas, sob a égide de “deuses furiosos” à frente de exércitos temíveis, que almejavam dominação sobre os povos no decorrer dos séculos passados.
            E sim, a sua canção de imortalidade que se destina não ao corpo carnal, mas sim ao espírito vivificante exemplificado por Jesus “nosso irmão maior” perante a eternidade, e mensagens que revelam um DEUS – Pai celestial que faz iluminar o sol da vida sobre bons e sobre maus; e descer as chuvas da bonança sobre justos e injustos; Deus, Pai dos espíritos imortais; Deus espírito cósmico que determina o amor ao próximo como regra básica de paz espiritual e que abre os horizontes da vida eterna às suas criaturas, nas muitas moradas celestiais, a todos que o buscam em espírito e verdade. 
  
Referencial para reflexionar: João 20. 17 # Mateus 5. 16 e 5. 45 # Hebreus 12. 9 # I Pedro 4. 1 # Lucas 20. 37/38 # João 4. 23/24 # Mateus 8. 14/15
                                                                                             
                 Jesus não está semeando ficção na mente das pessoas, e sim proclamando a verdade imutável do Criador Universal: "em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte (João 8. 51)" 

Conscientizemo-nos: “Deus, o Criador, não é Deus de mortos, mas de vivos” (Lucas 20. 38) - Quer sejam da Terra, assim como do Além.                                                                    
   
   Veem os Espíritos tudo o que fazemos? – questão 456 de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

     Resp: Podem ver, pois que constantemente vos rodeiam. Cada um, porém, só vê aquilo a que dá atenção. Não se ocupam com o que lhes é indiferente.  

  Exercem os Espíritos alguma influência nos acontecimentos da vida? – questão  525

     Resp: Certamente, pois que vos aconselham.

   a – Exercem essa influência por outra forma que não apenas pelos pensamentos que sugerem, isto é, têm ação direta sobre o cumprimento das coisas?

     Resp: Sim, mas nunca atuam fora das leis da Natureza

 (O Livro dos Espíritos – Allan Kardec / Da intervenção dos Espíritos no mundo físico)  As respostas na codificação da Revelação Espírita foram dadas pelas próprias inteligências extrafísicas espirituais de ordem superior divina ao codificador da revelação dos Espíritos -  Allan Kardec 
  
   “As comunicações sérias são ponderosas quanto ao assunto e elevadas quanto à forma. Toda comunicação que, isenta de frivolidade e de grosseria, objetiva um fim útil, ainda que de caráter particular, é, por esse simples fato, uma comunicação séria. Nem todos os Espíritos sérios são igualmente esclarecidos, (assim como nem todos os esclarecidos são esplendidamente iluminados). Há muita coisa que os Espíritos ignoram e sobre que podem enganar-se de boa fé. Por isso é que os Espíritos superiores nos recomendam de contínuo que submetamos todas as comunicações ao crivo da razão e da mais rigorosa lógica. (O Livro dos Médiuns – Allan Kardec/ Da Natureza das Comunicações, item 136)”
do livro: C É U S
autor: Abrahão Ribeiro
 Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E
    Voz do Espírito





Um comentário:

  1. SERÁ QUE FOI DEUS QUEM PROIBIU, NA BÍBLIA, A EVOCAÇAO DAS ALMAS DOS MORTOS?

    DEUS, Ser Absoluto e Supremo do Universo de Astros e Seres inteligentes JAMAIS proibiu a evocação das almas dos mortos, conforme muitos religiosos entendem na descrição em Deuteronômio 18. 11 * Pois conforme esclarece o Novo Testamento: NINGUÉM NUNCA VIU A DEUS - João 1. 18 Apenas Jesus que está no seio do Pai, esse o fez conhecer; ou seja, instruiu as palavras de vida eterna.

    MOISÉS, SIM, como legislador hebreu proibiu essa prática comum entre os egípcios quando estava formando a soberania da Nação israelita (Deuteronômio 18. 9). E usou o termo que todos os políticos, inclusive da atualidade, usam quando promulgam a Constituição das Leis Sociais de uma Nação, por exemplo, está impresso no cabeçalho da Constituição Federal do Brasil: “Em nome de Deus promulgamos estas Leis, isso não quer dizer que Deus, pessoalmente, é quem decreta essas Leis”

    Também não nos esqueçamos de que o Governo que Moisés estava constituindo era pelo regime de Teocracia = (do grego) Teo = Deus + Kratos = Governo. E os Juízes do Synedrion de Jerusalém eram considerados “deuses” por representarem a Divindade quando analisavam, julgavam e prescreviam normas religiosas para o povo. Por isso Jesus chamou a atenção dos povos, na sua época: “Não está escrito na vossa lei: “SOIS DEUSES” (João 10. 34) Vide também Salmo 82. 6 “vós sois deuses...”

    E Por que Moisés proibiu essa prática? Se era bem comum entre os povos antigos?

    Para evitar possíveis infiltrações de ideias subversivas de inimigos da nação israelita, que transitavam e moravam em seu território. E Moises estava querendo formar uma unidade religiosa, por isso somente o corpo sacerdotal de Israel poderia fazer invocações (Êxodo 28. 1 - 3 e I Samuel 28. 6) Era, portanto, vetado às pessoas comuns usarem a prática de consulta às almas dos antepassados, com a finalidade de fazer adivinhações futuristas (Deuteronômio 18. 14).

    Conscientizemo-nos: A Bíblia foi idealizada, coordenada, redigida, e traduzida para vários idiomas pela própria MÃO do Homem ao longo dos séculos.

    Por isso é que Jesus veio ao planeta Terra para vivenciar a perfectibilidade de Deus Todo Poderoso:

    - que não se ira; não se contradiz; não se arrepende; não é falível; não é regionalista; e nem é limitado.

    É SUPREMO E ABSOLUTO EM TODAS AS COISAS NO UNIVERSO SIDERAL – É ESPÍRITO CELESTIAL (Mateus 6. 9) (João 4. 24) .

    COM JESUS, todas as coisas são possíveis para Deus. E Jesus rasgou o véu do templo das proibições e limitações na Natureza, e as barreiras do mundo visível e invisível, material e espiritual que se entrelaçam, e é possível sim, os mortos ressurgirem do Além e se manifestarem visível, sensível, e palpável; ou, mesmo em sonhos para os seres humanos encarnados:

    - vide a transfiguração de Jesus no monte Tabor, onde Elias e o próprio Moisés (que outrora proibira) voltam do além e interagem com Jesus e os apóstolos: Pedro, João, e Tiago (Mateus 17. 1 -13).

    - vide varias manifestações de antepassados em seus corpos espirituais fazendo aparições em Jerusalém a muitas pessoas, comprovando a realidade a imortalidade da alma (Mateus 27. 51 – 53).

    - vide a boa nova de Jesus sendo pregado até mesmo aos mortos, os habitantes do além na dimensão extrafísica, que estavam desorientados na vida espiritual ( I Pedro 4. 6).

    - vide a boa nova sendo pregado também aos espíritos em prisão, os quais em outras existências foram rebeldes a lei divina ( I Pedro 3. 18 – 20).

    - vide orientação inalterável de Jesus: “Os mortos ouvirão a sua voz, e os que a ouvirem são chamados para uma nova vida (João 5. 25)”. “Porque Deus, não é deus de mortos; e sim de vivos (Lucas 20. 38)”, quer seja da Terra, assim como do Além.

    Você sabia? Que aquele que crê em Jesus também fará as mesmas obras que ele fez, quando encarnado na Terra, e outras maiores ainda realizará (João 14. 12). Porque todas as coisas são possíveis para Deus (Mateus 19. 26).


    http://vozqclamabr.blogspot.com/
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