quarta-feira, 6 de novembro de 2013

DIMENSÕES ESPIRITUAIS, CÉUS




  Astral inferior

  Astral superior

  Orbe terrestre, morada das almas humanas  

  Estas são algumas formas da vida Além-túmulo compreendida pela mente humana, ao longo dos séculos:

   Astral inferior  = sheol, vale dos mortos, geena, tártaro, purgatório, erraticidade, umbral, trevas, inferno.

   Inferno = confusão, produção fluídica originada pela mente das almas humanas em desequilíbrio: abismos, hades, trevas.  A origem do termo é latina: infernum, que significa as profundezas "mundo inferior".

   Orientou Jesus: “não temais os que matam o corpo e não podem matar a Alma; temei antes o que pode fazer expirar no inferno a Alma e o corpo” (Mateus 10. 28). 
            
  Inferno: são criações mentais das almas humanas rebeldes à ordem, à paz, e ao bem natural. E sempre que existirem consciências rebeladas no mal, existirá inferno. Porém, as almas não ficam sofrendo indefinidamente no inferno (plano inferior de expiações).  A Justiça Divina NÃO pode ser inferior à Justiça Humana.

    E o que fazer com a Alma que não conseguiu em sua existência material a sua salvação celeste?

    Deus deixa essa Alma para sempre no caos do inferno? Ou, lhe concede uma nova oportunidade através de algum sistema educativo?

   Inferno para sempre só existe no entendimento intolerante religioso, que é expressado pelo fanatismo sistemático, ou coisa parecida – dissimulados consultores bíblicos, manipulados profetas em muitas casas de oração que não vivenciam a crença com desprendimento espiritual, pois fazem do ministério cristão - profissionalismo pastoral. Na cabeça desses "lobos vestidos de ovelhas" nos templos de pedras existe, sim, inferno para sempre.
       re fle xão:            

    Inferno: o sentido espiritual dessa palavra é figurar que existe uma punição corretiva que esquadrinhará a consciência infratora perante as leis da Criação, além da existência material em planos extrafísicos expiatórios.
     Assim como na sociedade civil o individuo é punido e condenado por seus crimes em prisões, que podem variar em contagens de tempo para cada individuo infrator, até a condição de segurança máxima.
       Igualmente o Ser que abusou na vida dos patrimônios doados por Deus, essa criatura vê e sente na sua consciência ralada de desgostos os reflexos negativos das ações nocivas que a fazem sofrer no plano astral, torturas morais que a levam a mortificar-se em perturbações dos sentidos espirituais – perda de memória, bloqueio na visão, paralisação nos movimentos, entorpecimento nos sentimentos, mortificação (sofrimentos) em corpo espiritual, é como se o Ser fosse se embrutecendo por dentro e sucumbindo no caos - o caos dos sentidos.
      Dai esse tempo ser indefinido porque varia de consciência para consciência, por isso o sentido de eternidade no tempo e espaço para a mente humana.
       E assim como a Justiça humana analisa e condena o infrator de acordo com a gravidade do crime, da mesma maneira a Justiça Divina também analisa e corrige a consciência de acordo com o volume de seus pecados (maldades).
       A Justiça de Deus é equidade perfeita. Porém, o ser não pode permanecer indefinidamente e para sempre numa condição espiritual de expiação infernal eterna por alguns anos de existência humana; foi o próprio Jesus que sancionou na sua boa nova: “melhor é, à criatura, entrar na vida coxo, aleijado, ou seja, deficiente segundo o grau da sua condição espiritual, do que ser lançada no fogo dos remorsos eternos” – Mateus 18. 7, 9.
        Nota: o sofrimento na consciência culpada é algo mortificante, no espaço e tempo, ela a criatura pensa que sofrerá eternamente. Esse estado de espírito serve para desabrochar na sua essência os sentimentos de arrependimentos para novos embates de crescimento interior, que causará a regeneração completa do ser decaído em sua consciência.
                        
      Lembretes cristãos de passagens evangélicas que expressam - caridade, perdão incondicional, amor infinito, solidariedade sem cessar, tolerância cristã, trabalho educativo.

  “Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las” (Lucas 9: 55-56).

  Há mais alegria dos Anjos no Céu pelo arrependimento de um só pecador, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimentos (Lucas 15. 7 – 10)

      Por isso foi que Jesus em espírito desceu aos submundos espirituais "inferno" (Efésios 4. 8 – 10). E pregou a boa nova de amor, paz, e perdão aos espíritos em prisão, os quais em outros tempos foram rebeldes à bondade divina (I Pedro 3. 18 -20)

       Para religiosos extremistas que não cultivam o desprendimento e simplicidade nos valores cristãos, é bom refletir no ensinamento de Jesus figurado na parábola do fariseu intolerante, vide Lucas 18. 9 - 14
          
  
    Se a alma vive uma vez na Terra, através de um corpo material, com certeza ela pode reviver outras vezes no plano terrestre, ou em outros orbes astrais quantas vezes forem necessárias para a sua salvação (educação) celeste. Se o homem sabe reciclar as suas mínimas coisas; Deus é muito mais competente em sua criação cósmica infinita.
    Se alguma instituição religiosa ensina que após a morte corporal a criatura não tem mais chances de trabalhar o seu arrependimento para o Reino de Deus, é porque essa instituição desconhece este ensinamento evangélico: “Porque por isto foi pregado o Evangelho também aos mortos para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem para Deus em espirito” ( I Pedro 4. 6). E esclarece este outro ensinamento bíblico da atividade no Mundo Espiritual: "Jesus foi vivificado no espírito e pregou aos espíritos em prisão, os quais noutro tempo (gerações passadas) foram rebeldes às leis divinas" - I Pedro 3. 18 - 20 
   Conscientizemo-nos: Com Jesus, são chegados os tempos, em que os mortos podem ouvir a voz do Cristo de Deus, e os que a ouvirem viverão (João 5. 25)

      A Providência Divina não é deficiente em suas bênçãos e misericórdias.

  Porque para Deus todas as coisas são possíveis, (Mateus  19. 26 e Marcos 10. 27).
   Deus é a sublime perfeição em todas as coisas (Tiago 1. 17). E, as Leis da Natureza seriam imperfeitas, na Criação de Deus, se a Alma humana já nascesse condenada no pecado e não houvesse naturalmente infinitas providências de corrigir, educar e despertar nos seres inteligentes meios de crescimento espiritual para a vida ilimitada nos superiores planos celestiais.
                      
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       Planos celestiais ou divinos - Dimensões espirituais que se estendem ao infinito cósmico
        A existência espiritual é a vida interior do Ser. O Universo é a exteriorização de um grande pensamento - o pensamento do Criador; e a criatura é como se fosse um foco crescente, crescendo para o Todo da Criação universal. 


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